Nos meados de 2008, Activision começou a procurar ideais para um novo COD, planejando expandir a série, já que estava tendo muito sucesso. Uma dessas ideias era um tanto diferente chamado Roman Wars (Guerras Romanas), que teria seguido um soldado da Décima Legião de Júlio César, que era mais ou menos as Forças Especiais da época.
Numa recente entrevista com o pessoal da GamesRadar, uma das pessoas envolvidas no desenvolvimento do game, que preferiu ser chamada de Polemus (espírito da guerra e luta), explicou que o protótipo veio da Vicarius Visions, um estúdio que a Activision havia comprado em 2005, responsável pela série Skylanders desde 2010.
Mas na época, Vicarious Visions estava trabalhando em Marvel Ultimate Alliance 2, um RPG de super heróis visto de cima e serviu de base inicial para o desenvolvimento de Roman Wars. "Fomos pedidos para fazer alguns protótipos de Call Of Duty, então tinhamos uma equipe inteira trabalhando num protótipo chamado Fireteam," explica Polemus. "Era basicamente um novo Call Of Duty mas com a camera vista de cima de marvel Ultimate Alliance 2".
Como Polemus explica, o sucesso da série pedia que a Activision fizesse algo mais experimental, com o intuito de expandir a série para um novo nível. “Qualquer coisa que lançássemos com o nome Call Of Duty, qualquer coisa que mostrássemos, estava vendendo bem, então [Actrivision] deu algumas oportunidades a alguns estúdios para testarem suas capacidades na franquia, e quem tivesse a melhor ideia, ganharia o IP".
Polemus descreve o elefante como sendo o tanque do jogo. "Você monta nele e se tiver algum inimigo ele pode atropelar eles. Além disso você pode ter uma perspectiva melhor e tem alguma proteção por ter um assento um pouco elevado que te protegiae podia te esconder".
A segunda parte do protótipo envolvia uma demonstração menor para mostrar os diferentes cenários e a visão em primeira-pessoa. "Nós mostramos um pequeno protótipo de outra batalha que estava aconteceria no Coliseu, no estilo de Gladiador"clarifica Polemus. "Era muito lindo e era somente uma prévia de uma outra missão, somente para mostrar a direção que queríamos ir, e também a arte".
“Você lutaria contra os alemães e tribos germânicas e realmente ser fiel à história de Júlio César e suas conquistas durante a Guerra Gálica,” explica. “Você iria experimentar um pouco dos oficuais, como dos soldados até César e ter um pouco de variedade em todas essas pequenas batalhas, então você jogaria como um arqueiro aqui, um cavaleiro ali. E seria tudo fiel à franquia Call Of Duty no sentido que mesmo mudando de perspectiva você sentiria a batalha ocorrida na época”.
Ironicamente, mesmo que Roman Wars não tenha acontecido, ele teria concorrência se tivesse tido sucesso. “Teria começado a se alinha com o Xbox One dependendo do resultado e do tempo de desenvolvimento,” aponta Polemus. “E, estranhamente, um dos títulos de lançamento do Xbox One foi Ryse – o jogo de guerras romanas, o que é louco!” Esse foi um momento de ‘eu te disse’ para Polemus. “Quando vimos isso nós pensamos ‘Viu! A gente sabia!’” Mas na época a Activision não estava convencida. “Você tinha Ghost Recon Advanced Warfighter, você tinha todas essas coisas futurísticas - especialmente com Halo e todos esses atiradores ainda mais futurísticos - eles não sabiam se iria ressoar tão forte, mas daí então um dos títulos de lançamento era um jogo de guerra da Roma antiga. Eu acho que se Call Of Duty tivesse feito isso, e com as mecânicas que estávamos planejando e com aquela engine, aquele título seria muito maior e muito melhor recebido”.
Você acha que a Activision deveria ter autorizado este jogo? Você jogaria? Deixe seu comentário aqui embaixo.






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